quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Estava olhando umas fotos aqui, num vídeo que meu pai fez (um dos vídeos, eu era completamente filmada quando era criança) e resolvi "tirar" umas fotos de um aniversário meu quando eu tinha 4 anos. Quanto tempo se passou até agora...quase 12 anos. E sabe, é nostalgico perceber que você era feliz. Que você não tinha que se preocupar com nada, que tudo era perfeito e qualquer problema tinha solução.

É estranho crescer e se deparar com responsabilidades, com a escolha de escolas que possivelmente determinarão o seu futuro, com a troca de companhias, com o não aparecimento tão constante de algumas pesssoas na sua vida.


É estranho crescer, este é o termo. Mas igualmente estranho é nascer, é se apaixonar, é ter filhos. A nossa vida em si é um processo estranho. E o que nos resta, se não aderir a estranheza que é a vida? Mesmo procurando formas de deixa-la mais feliz, ela continua estranha. O que passa na cabeça de um bebe ao nascer, ao dar seu primeiro passo, ao murmurar sua primeira palavra? O que passa na cabeça dos apaixonados e correspondidos ou dos apaixonados que não tem correspondencia em seu amor? O que passa na cabeça dos depressivos, dos suicidas, das mentes brilhantes, dos loucos? Uma coisa que eu estive pensando: As pessoas nunca entenderão enquanto não passarem por determinadas situações. As pessoas nunca serão compreensivas o bastante para perceber que pode ser que realmente o outro esteja sentindo algo mesmo. O outro...quem é o outro? Que importancia ele tem na vida das pessoas? Refletindo, veremos, que até o mais generoso, é egoísta. O ser humano é em si egoísta. O único homem que acredito não ter cometido egoísmo, foi Jesus, fora ele, todos, sem excessão, alcançariam a pena.

;D

E assim continuaremos...